A NAVE DE ODÉ I 2016
Serrinha, Congo e Kingston. Em seu segundo disco, A nave de Odé (independente, 2016), Caê cria um mapa geográfico imaginário explorando diálogos entre linguagens e influências da música brasileira, africana e jamaicana, inspirado na figura mitológica do orixá Odé, arqueiro caçador e guardião das matas e da humanidade.
Produzido e arranjado pelo próprio Caê, o disco tem a participação de músicos da cena contemporânea paulistana, como o saxofonista Thiago França, o baterista Sergio Machado, o tecladista Maurício Fleury, além da participação especial da cantora Juçara Marçal, na canção Zambê. As gravações foram feitas no final de 2015, em São Paulo, no estúdio Ori. A arte gráfica é assinada pelo designer Maurício Zuffo Kuhlmann, o MZK.
Cantor e multi-instrumentista, Caê assina dez faixas inéditas, das doze que compõem o disco, e ainda explora sonoridades vanguardistas na interpretação da canção Eu canto música de amor, do compositor paraibano Pedro Osmar, que encerra o álbum em arranjo solo descontínuo, com voz e guitarra, navegando nas texturas polifônicas e nos ruídos do sax de Thiago França. A vinheta Omodé, que signifíca criança, em Yorubá, completa o repertório.
Nascido na cidade de Araraquara-SP, ainda criança Caê começou a tocar violão e vários outros instrumentos até compor suas primeiras canções, aos 13 anos de idade.
Perambulou por rodas de sambistas e de roqueiros pelas ruas de sua cidade natal até ir estudar violão no Conservatório de Tatuí. Há dez anos mudou-se para a capital, onde se graduou em Música pela FASM e estudou composição com Arrigo Barnabé.
Acompanhou diversos artistas consagrados da música brasileira, como Elza Soares, Paulinho da Viola e Paulo Moura. Teve seus arranjos gravados por grandes sambistas, como Monarco, Wilson Moreira, Délcio Carvalho, Dona Inah e Fabiana Cozza, até lançar seu primeiro álbum, “Estação Sé” (2012), que foi recebido com elogios pela crítica especializada, figurando entre as revelações do ano nos principais veículos de imprensa brasileiros e até no exterior, como no jornal francês Liberation, além de ter conquistado dois prêmios nacionais. Em 2011, Caê foi vencedor da categoria de melhor álbum de samba no XXII Prêmio da Música Brasileira, com disco o "Gafieira São Paulo", no qual atuou como produtor, arranjador e cantor.
Recentemente, assinou a trilha sonora do documentário “Memórias da EFA” (2014), do premiado diretor Marcelo Machado, e da peça “Notas para um olhar na dança” (2015), da São Paulo Companhia de Dança. Foi diretor musical e arranjador dos projetos “Gafieira São Paulo” e “Candeia 50 anos” (2005), este no SESC Pompéia, e do programa “Mosaicos - Homenagem a Cyro Monteiro”, da TV Cultura (2010).
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MAKING- OF I A NAVE DE ODÉ
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